Poder de compra de imóveis com mesmo salário: financiamento imobiliário facilitado
Confira mais uma boa notícia
Outra boa notícia! A queda da taxa de juros nos bancos aumentou o valor máximo do imóvel que o brasileiro pode financiar de acordo com sua renda. Pesquisa do Canal do Crédito, realizada a pedido do site EXAME mostra que o poder de compra do mutuário aumentou até 20% desde o início de 2017.
De acordo com o estudo, quem tem uma renda familiar mensal de R$ 8 mil, por exemplo, consegue atualmente obter crédito para comprar um imóvel de até R$ 345 mil nos principais bancos que atuam na concessão de crédito imobiliário. Em janeiro do ano passado, famílias com a mesma renda conseguiam obter até R$ 300 mil para financiar a compra do imóvel, valor 15% menor.
O poder de compra subiu mais em faixas de renda maiores, de R$ 30 mil e 40 mil. Uma família com renda familiar de R$ 30 mil poderia financiar, no início de 2017, um imóvel de até R$ 1,03 milhão. Agora, o valor subiu para R$ 1,24 milhão uma diferença de 20%. Já uma família que ganha R$ 40 mil por mês pode agora financiar um imóvel de até R$ 1,65 milhão, enquanto no ano passado podia financiar um imóvel de até R$ 1,38 milhão.
Levantamento
A taxa básica de juros (Selic) caiu 6,5 ponto porcentual desde o início de 2017, passando de 13% ao ano para 6,5% ao ano. A queda dos juros diminui o valor das prestações e permite que a compra de imóveis mais caros passe a caber no orçamento de uma família que manteve a mesma renda registrada em janeiro do ano passado, já que os bancos não permitem que as parcelas superem 30% da renda do tomador do crédito.
A Caixa diminuiu as taxas cobradas em financiamentos imobiliários em abril. O banco público não cortava os juros desde novembro de 2016.
Atualmente, a taxa média de juros cobrada nas quatro instituições financeiras é de 8,94% no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que financia imóveis com valor de até R$ 800 mil em todo país, exceto Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite é de R$ 950 mil. Em janeiro do ano passado, a taxa média de juros cobrada pelos bancos no SFH era de 11%.
No caso de imóveis com valores superiores, que se enquadram no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), a taxa média efetiva de juros passou de 12,25% ao ano para 9,56% ao ano no período.
Veja na tabela a seguir o valor máximo do imóvel que pode ser financiado por famílias em dez faixas de renda.
O levantamento considera o financiamento de imóveis usados pelo sistema de amortização SAC, no qual os valores das parcelas da dívida são decrescentes. O valor de entrada necessário simulado foi de 30%, valor mínimo exigido pelos bancos para o financiamento. Foi utilizado ainda um prazo de financiamento de 35 anos, período máximo no qual os bancos financiam o imóvel.
A simulação incluiu os custos dos seguros obrigatórios – Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI) – e realizou a cotação dos preços na Caixa Seguradora, para um comprador que tenha 40 anos de idade .
O estudo levou em conta as taxas balcão, que são apresentadas a clientes que não têm relacionamento prévio com a instituição financeira. Caso o cliente já seja correntista do banco os juros cobrados podem ser menores.
A pesquisa considerou a renda familiar bruta porque esse é o parâmetro utilizado pela maioria dos bancos para liberação do financiamento. Uma família composta por duas pessoas, por exemplo, que ganhe R$ 5 mil por mês cada, tem uma renda familiar de R$ 10 mil caso ambas participem do financiamento.
Renda familiar mensal Valor máximo do financiamento do imóvel Valor da entrada Variação do valor máximo do financiamento do móvel de janeiro/2017 a maio/2018 R$ 3 mil R$ 130.000 39.000,00 13% R$ 6 mil R$ 260.000 78.000,00 18% R$ 8 mil R$ 345.000 103.500,00 15% R$ 10 mil R$ 430.000 129.000,00 16% R$ 12 mil R$ 520.000 156.000,00 16% R$ 15 mil R$ 650.000 195.000,00 16% R$ 20 mil R$ 865.000 259.500,00 15% R$ 25 mil R$ 1.030.000 309.000,00 10% R$ 30 mil R$ 1.240.000 372.000,00 20% R$ 40 mil R$ 1.650.000 495.000,00 20%
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