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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Consórcio de imóveis já representa um terço dos financiamentos


Consórcio de imóveis já representa um terço dos financiamentos

Uma alternativa para os interessados em adquirir um imóvel maior com taxas menores pode ser o consórcio imobiliário. O segmento ganha cada vez mais força no cenário de créditos, com crescimento de 10% no primeiro semestre desse ano.

De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de consórcio, o mercado de consórcios imobiliário cresceu 6,6% neste ano e já representa pouco mais de 30% dos imóveis financiados do país. Isso acontece, pois o modelo tem custo mais baixo que o tradicional, uma vez que não há empréstimos bancários na negociação.

A gerente de negócios Gabriella Zanette destaca a crescente procura pela compra da casa própria e as vantagens que não são encontrados no modelo simples de financiamento. “O consórcio é interessante para a aquisição de um imóvel. A busca por essa opção parte, principalmente, por aqueles que querem fazer [a compra] de forma planejada”, explica Gabriella.

Como funciona
Diferente dos métodos tradicionais, o consórcio funciona da seguinte forma: o comprador, fiscalizado pelo Banco Central, cria um grupo de autofinanciamento por meio de uma administradora. As parcelas são depositadas em fundo onde saem cartas de créditos, após sorteios mensais que acontece até que todos tenham sido contemplados.

Além da isenção de juros, o custo desse modelo é relativo às taxas cobradas pela gestora do fundo. É importante lembrar que esse modelo é indicado para quem sabe organizar o orçamento.

Taxas
Em relação à taxa média do consórcio, pode chegar a 0,10% ao mês. Para os preocupados com inadimplentes, há um fundo reserva que garante o equilíbrio do grupo e custa em média 1% do valor total.

Com valores mais baixos é preciso se preparar para o tempo de financiamento. Na maioria dos consórcios imobiliários a duração dos contratos pode chegar a 200 meses, aproximadamente 16 anos. Porém, há uma alternativa para aqueles que não querem esperar tanto.
Existe um sistema de lance livre, semelhante a um leilão, onde receber o crédito quem faz a maior oferta. O saldo do FGTS também pode ser utiliza nesses lances, além disso, ele também pode servir para ajudar a quitar as parcelas do imóvel a ser adquirido.

Fonte: Folha de São Paulo

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