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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Boa notícia: custos de financiamento devem permanecer estáveis

Boa notícia: custos de financiamento devem permanecer estáveis
Associação avalia indicadores

Boa notícia para esse final de semana! As taxas de juros do crédito imobiliário devem permanecer estáveis no curto prazo, após as rodadas recentes de cortes realizadas pelos bancos privados e públicos, somada ao avanço das taxas de juros no mercado futuro, de acordo com estimativa do presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Gilberto Duarte de Abreu.

"Com a curva futura de juros subindo, os bancos tendem a segurar um pouco a taxa de juros (do crédito imobiliário). Já tínhamos essa visão antes, e a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), de manter a Selic em 6,5% ao ano, reforçou", afirma Broadcast.

Duarte observou que as rodadas de queda dos juros dos financiamentos - que caíram de um patamar de 10% ao ano em 2017 para o piso de 8,8% ao ano em 2018 - mostram que a competição entre os bancos já acontece, situação que vale tanto para pessoa físicas como jurídicas. "A dança das cadeiras no market share mês a mês é excelente e mostra que a competição está acontecendo", frisa.

O presidente da entidade acrescentou que o movimento de redução de juros feito pela Caixa estimulou os bancos privados a cortarem mais as taxas. A recente redução servirá de combustível para o segmento, uma vez que, a cada corte de um ponto porcentual na taxa do financiamento, o valor da parcela paga pelos consumidores cai entre 10% e 12%. "Com o Juro de um dígito e condições melhores no crédito imobiliário, esperamos que o setor ande. A prestação, neste cenário, fica parecida com o valor do aluguel. Há uma mudança de expectativas no cenário, mas ainda de maneira lenta", afirmou Duarte.

O presidente da Abecip ainda reiterou a projeção de crescimento de 10% no volume de concessão de crédito em 2018 em comparação com 2017. No primeiro trimestre desde ano, os financiamentos atingiram R$ 11,9 bilhões, alta de 11,2% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da associação.

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